sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Últimas Notícias Sobre Vandalismo: Vandalismo custou R$ 1 milhão em 6 meses

A Prefeitura de Salvador gastou, no primeiro semestre deste ano, aproximadamente R$ 1 milhão somente para recuperar espaços e bens públicos depredados por vândalos. Em um passeio pela cidade, é possível notar o rastro de destruição. Lixeiras arrancadas, prédios e obras públicas pichados, monumentos quebrados, brinquedos, bancos, pisos, luminárias e carteiras escolares arrebentados fazem parte do cenário de destruição.

A Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Prevenção à Violência (Sesp) gastou nos primeiros seis meses deste ano R$ 143.219 para repor os cabos de cobre utilizados para a passagem de energia elétrica que foram furtados. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, o valor é 62% superior ao gasto no mesmo período do ano passado. Durante todo o ano de 2009, a Sesp desembolsou R$ 232.428 na recolocação dos fios que ficam sob o solo. Conforme o órgão municipal, a Avenida Garibaldi é o principal alvo de marginais. Lá, a Sesp chegou a fazer serviços de reposição de fios três vezes em uma única semana.

Ao circular por alguns pontos de Salvador, A TARDE se deparou com vários atos de vandalismo. Na Praça da Piedade, por exemplo, uma estátua de bronze teve o braço arrancado e outra o rosto pintado. Na Rua da Ajuda, na frente da igreja de mesmo nome, parte do gradil de proteção do espaço reservado para o busto em homenagem ao padre Manoel da Nóbrega foi arrancado e todo tipo de lixo é descartado no lugar. Na Praça da Cruz Caída, pedras de granito do chão foram retiradas e uma luminária de parede está dependurada.

Praças – O impacto nos cofres públicos é maior no âmbito da Companhia de Desenvolvimento Urbano de Salvador (Desal), que despende diariamente cerca de R$ 3,5 mil para manutenção de praças. A Secretaria de Transporte e Infraestrutura (Setin), à qual esta vinculada a Desal, gasta mensalmente R$ 100 mil na manutenção das praças.

“Com este dinheiro, daria para construir duas a três novas praças por mês”, calcula o secretário da Setin, Euvaldo Jorge. Indignado, o secretário relata a situação do Corredor Verde, construído na Avenida Bonocô, sob a estrutura do metrô. Ainda não foi sequer inaugurado, mas já sofre a ação dos vândalos.
Fonte: Jornal A Tarde.

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